Os Governos Não Centrais Como Atores Emergentes

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"A presente obra constitui estudo vinculado à área de Relações Internacionais. [...] Como apreender a realidade do cenário global dos atores emergentes? Como compreender o fenômeno complexo de seus crescentes protagonismos de poder junto a sociedade contemporânea? Qual dos paradigmas e dos métodos mostram-se adequados a abarcar, com precisão, um mundo de interações tão multiformes como esse dos agentes internacionais emergentes? Trata-se então de indagar qual o melhor modelo a ser usado à compreensão da realidade que se quer conhecer, devendo levar-se em consideração a evolução dinâmica e mutante das sociedades, especialmente depois da Segunda Guerra Mundial, o que torna tarefa complexa a seleção desses modelos [...] A autora da ênfase ao denominado modelo do conglomeramento complexo e ao desenho configurado no Non-State Actor Projec (Nonstac). Esse modelo assenta base em três características fundamentais: limitações do Estado, multiplicidade de atores não estatais e temas e, por consequência, às novas agendas e ao processo de formação e fragmentação dos atores internacionais [...]. Quem são os emergentes atores denominados Governos não Centrais? Como os Governos não Centrais influenciam as relações internacionais? O que é a paradiplomacia? Como se caracteriza e quais são os seus elementos? Qual é sua natureza e como se encontra estruturada? Que papel exerce junto aos citados atores emergentes? [...] Afinal, os Governos não Centrais são realmente reconhecidos atores emergentes no âmbito das Relações Internacionais contemporâneas? Eis a grande interrogação que norteia a presente investigação, o fio condutor que perpassa todas as páginas desta obra." Odete Maria de Oliveira